top of page

Junho Violeta: campanha alerta sobre riscos de coçar os olhos

O mês de conscientização sobre o Ceratocone busca orientar a população de que alguns hábitos podem prejudicar a saúde ocular

A campanha Junho Violeta é uma iniciativa de médicos oftalmologistas com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Essa ação ocorre para conscientizar os brasileiros de que o hábito de coçar ou esfregar os olhos pode ocasionar o Ceratocone, doença que afeta a córnea e que atinge uma a cada 2 mil pessoas em todo o Brasil.

Mesmo sendo considerada uma doença rara, o número de casos vem aumentando e a campanha busca alertar a população com relação à prevenção.

“Ao coçar os olhos com frequência por razões alérgicas ou ressecamento dos olhos pela alta exposição ao ar ou a luzes de aparelhos eletrônicos, pode-se levar à deformidade na córnea com risco de ocasionar um Ceratocone ou agravar a doença”, explica o médico oftalmologista Eduardo Miranda, diretor da PMX Oftalmologia, referência no tratamento do Ceratocone.

Ceratocone

Conhecido pelo aumento da curvatura do córnea, o Ceratocone tem como principal sintoma a “visão borrada”. A doença não-inflamatória degenerativa do olho decorre de alterações estruturais no colágeno, que é uma proteína presente em grande quantidade na córnea e que fornece resistência e manutenção do formato normal da córnea. É como se a córnea se tornasse mais enfraquecida e propensa a deformidade.

Problemas causados pela doença

A consequência da doença é o aparecimento ou piora de miopia e astigmatismo, o que leva a trocas constantes do grau dos óculos, sem melhora na qualidade visual. Outros sintomas muito comuns são: imagens duplas, aumento da sensibilidade à luz e presença de halos noturnos.

Tratamento

O transplante da córnea é um dos últimos recursos para a doença. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, hoje é possível optar por outros tipos de tratamentos. “Basicamente, podemos usar recursos como óculos em casos iniciais, lentes de contato dos mais variados desenhos especialmente as rígidas e diversos tratamentos cirúrgicos como o Crosslinking e Implante de anéis intraestromais. Sempre existe alguma modalidade de tratamento ao qual o paciente pode se submeter e do qual pode se beneficiar. O oftalmologista deve estadear a doença, ou seja, classificá-la pela gravidade da evolução e então propor um tratamento adequado”, esclarece o médico oftalmologista e diretor da PMX, Eduardo Miranda.

Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page