Tratamento do ceratocone: 10 perguntas e respostas sobre crosslinking

O ceratocone é uma condição que afeta a estrutura da córnea, podendo levar a uma visão distorcida e comprometida. Entre os tratamentos disponíveis, o crosslinking da córnea tem ganhado destaque por sua eficácia em estabilizar a sua progressão. Neste artigo, a PMX Cirurgia Oftalmológica, com mais de 20 anos de experiência sob a direção dos médicos oftalmologistas Eduardo Miranda e Tatiana Possette Miranda, reuniu as principais dúvidas a respeito do tratamento do ceratocone e do procedimento de crosslinking. 

A seguir, você encontrará respostas detalhadas para as perguntas mais frequentes sobre o assunto. Vamos explicar desde o que é o crosslinking até os cuidados necessários no pós-operatório.

Ceratocone com crosslinking: perguntas frequentes

1. O que é o crosslinking da córnea?

O crosslinking é um procedimento oftalmológico que fortalece a córnea, evitando a progressão do ceratocone. Utilizando riboflavina (vitamina B2) e luz ultravioleta, o método aumenta a rigidez da córnea, tornando-a mais resistente às deformações.

2. Para quem o crosslinking é indicado?

O procedimento é recomendado principalmente para pessoas com ceratocone em progressão, ou seja, quando a córnea continua afinando e alterando seu formato. Em alguns casos, também pode ser utilizado para tratar outras condições oculares.

3. O crosslinking cura o ceratocone?

Embora o crosslinking não cure o ceratocone, ele estabiliza a condição, impedindo que a doença avance. Em determinadas situações, pode até ocorrer uma leve melhora na visão, mas o foco principal é evitar a piora da deformidade corneana.

4. Como é feita a cirurgia?

A cirurgia é realizada com anestesia em colírio. Inicialmente, a riboflavina é aplicada para impregnar a córnea, seguida pela exposição a uma luz ultravioleta especial que ativa a vitamina, fortalecendo as fibras corneanas. Todo o procedimento dura aproximadamente uma hora.

5. O crosslinking dói?

Durante o procedimento, não há dor, pois a anestesia em colírio garante o conforto do paciente. Contudo, nos primeiros dias após a cirurgia, é comum sentir ardência, desconforto e sensibilidade à luz.

6. Quanto tempo leva a recuperação?

A recuperação inicial ocorre em 5 a 7 dias, período durante o qual o paciente pode experimentar desconforto e visão embaçada. A melhora visual é gradual e pode levar de semanas a meses, sendo fundamental seguir as recomendações médicas para evitar complicações.

7. O crosslinking melhora a visão?

O principal objetivo do procedimento é estabilizar o ceratocone. Em alguns casos, devido ao fortalecimento da córnea, pode haver uma pequena melhoria na visão; entretanto, a maioria dos pacientes ainda necessitará do uso de óculos ou lentes de contato para correção.

8. Quais são os riscos do crosslinking?

Embora os riscos do crosslinking sejam baixos, como em qualquer procedimento médico, há possibilidades de complicações, como infecções, inflamações ou cicatrização irregular. O acompanhamento médico rigoroso no pós-operatório é essencial para minimizar esses riscos.

9. Quem faz o crosslinking pode precisar de transplante de córnea no futuro?

O crosslinking tem o intuito de evitar a necessidade de um transplante de córnea, pois impede a progressão do ceratocone. No entanto, em casos de doença avançada antes do procedimento, o transplante pode vir a ser necessário posteriormente.

10. Quanto tempo dura o efeito do crosslinking?

Estudos indicam que os efeitos do crosslinking são duradouros e, em muitos casos, uma única sessão é suficiente para estabilizar a córnea. Mesmo assim, é fundamental manter um acompanhamento regular com o oftalmologista para monitorar a evolução do ceratocone.

O tratamento do ceratocone por meio do crosslinking é uma técnica inovadora e eficaz para estabilizar a córnea e impedir a progressão dessa condição. Apesar de não ser uma cura definitiva, o procedimento traz benefícios significativos, garantindo uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Se você possui dúvidas ou precisa de uma avaliação mais detalhada sobre o seu caso, não hesite em procurar um oftalmologista especialista em córnea.

Conheça o Centro Oftalmológico PMX

A PMX atua há 20 anos sob a direção de Eduardo Miranda e Tatiana Possette Miranda. ​O diretor-médico do Centro Oftalmológico PMX, Eduardo Miranda, é especialista em segmento anterior, possui 20 anos de experiência e mais de 10 mil cirurgias oftalmológicas. Reconhecido por sua técnica e precisão, é preceptor da Residência da PUCPR, atuando na formação de novos cirurgiões. Também integra o corpo clínico da Oftalmoclínica Curitiba e é chefe do setor de serviços de cirurgia de catarata, cirurgia refrativa e transplante de córnea do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. Entre em contato e agende uma consulta clicando aqui.

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