Ceratocone: causas, sintomas e tratamentos que preservam a visão
- Assessoria PMX

- 10 de nov.
- 3 min de leitura
É possível o diagnóstico precoce com exames como a topografia, a tomografia e a paquimetria da córnea que permitem identificar a doença.

O ceratocone é uma doença ocular que afeta cerca de 150 mil brasileiros todos os anos e, quando não diagnosticado precocemente, pode comprometer de forma significativa a qualidade da visão. A condição provoca o afinamento e a deformação da córnea – a parte transparente do olho responsável por focar a luz e formar as imagens –, fazendo com que ela assuma um formato de cone e distorça a visão.
Embora possa surgir em qualquer idade, o ceratocone é mais comum entre adolescentes e jovens adultos, e tende a progredir lentamente ao longo do tempo.
Segundo especialistas do Centro PMX Oftalmológico, o diagnóstico precoce é o melhor caminho para preservar a visão e evitar complicações. Hoje, exames modernos permitem identificar a doença mesmo nas fases iniciais, possibilitando tratamentos mais eficazes e menos invasivos.
“Hoje temos alternativas seguras e eficazes para tratar o ceratocone e devolver qualidade de vida aos pacientes. O mais importante é não adiar a consulta”, reforça o corpo clínico do PMX.
Causas e sintomas do ceratocone
As causas do ceratocone ainda não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que fatores genéticos e ambientais estão envolvidos. Pessoas com histórico familiar têm mais chances de desenvolver a doença, assim como aquelas que coçam os olhos com frequência – um hábito que, ao longo do tempo, enfraquece a estrutura da córnea. A presença de alergias oculares também pode contribuir para o problema, por causar irritação e atrito constantes na região.
Nos estágios iniciais, o ceratocone pode ser confundido com outras alterações visuais, mas alguns sintomas merecem atenção. Entre eles estão a visão embaçada ou distorcida, sensibilidade à luz, dificuldade para enxergar à noite, trocas frequentes de grau nos óculos e a necessidade de apertar os olhos para focar. Esses sinais indicam a importância de procurar um oftalmologista especialista em córnea para uma avaliação detalhada.
O diagnóstico é feito por meio de exames específicos, como a topografia corneana, que mapeia a curvatura da córnea; a tomografia de córnea, que avalia as camadas e irregularidades com alta precisão; e a paquimetria, que mede a espessura do tecido. São procedimentos rápidos, indolores e fundamentais para detectar o ceratocone precocemente.
Tratamentos e cuidados para preservar a visão
O tratamento do ceratocone depende do estágio da doença. Nos casos mais leves, o uso de óculos ou lentes de contato especiais pode corrigir a visão distorcida. Quando há risco de progressão, o oftalmologista pode indicar o crosslinking corneano, um procedimento que fortalece a estrutura da córnea e impede o avanço da doença.
Em casos intermediários, os anéis intracorneanos são uma opção eficaz: pequenas estruturas implantadas na córnea ajudam a regularizar sua curvatura e melhorar a visão. Já o transplante de córnea é reservado para situações mais graves, quando o tecido apresenta afinamento extremo ou cicatrizes.
Embora não exista uma forma garantida de prevenir o ceratocone, adotar hábitos saudáveis ajuda a proteger os olhos: evite coçar, trate alergias oculares, use colírios lubrificantes recomendados pelo seu médico e realize consultas periódicas, especialmente se houver casos na família.
O ceratocone pode ser silencioso no início, mas o acompanhamento regular com um oftalmologista faz toda a diferença. No Centro PMX Oftalmológico, o cuidado vai além do diagnóstico é um compromisso com a visão e o bem-estar de cada paciente.






























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